segunda-feira, 16 de março de 2009

Texto livre

Mundo Paralelo

.....Era uma vez, não há muito tempo, um rapaz. O nome dele nunca mo disseram, talvez por a sua história ser um pouco trágica, não sei bem mas a sua história conheço-a bem, bem demais, até. Ele era uma criança, uma criança que não tinha jeito para nada, nada mesmo. Quando começava a fazer qualquer coisa corria sempre mal, ou partia alguma coisa até já ditou fogo a uma folha de papel enquanto pintava um desenho, era um autêntico desastre. Por ser um desastre ele achava que ninguém gostava dele, principalmente a mãe pois ela passava o tempo a ralhar com ele. Ele tentava fazer coisas para agradar à mãe, coisas como pintar, tocar um instrumento, ser um bom atleta mas por mais que tentasse não conseguia, era mesmo desajeitado e desastrado.
.....Um dia chegou a casa enervado e trancou-se no quarto, chorou bastante mas acabou por adormecer sem querer e aí entrou noutro mundo, um mundo onde nunca tinha ido, no mundo dos sonhos, no mundo do inconsciente onde nunca tinha entrado. Nesse dia conseguiu ser um músico famoso com muito jeito, pessoas a aplaudirem-no e a gostarem imenso do que ele estava a fazer, coisa que nunca tinha acontecido antes com ele pois nunca ninguém gostava daquilo que ele fazia, muito pelo contrário, queriam que ele parasse pois ainda destruía alguma coisa. De repente acordou e lembrava-se perfeitamente do que tinha acontecido naquele mundo maravilhoso e adorou a sensação de poder fazer as coisas bem, adorou tanto que só desejava voltar a dormir para entrar naquele mundo, se é que podia voltar a entrar.
.....Nessa mesma noite, foi cedo para a cama para saber se acontecia o mesmo e aconteceu. Dia após dia, cada vez que adormecia entrava naquele mundo paralelo, onde tudo era perfeito. Um dia era um pintor famoso, outro dia um atleta profissional. Um dia polícia outro dia bombeiro. Um super-herói ou um vilão, naquele mundo irreal ele era tudo o que queria e tudo o que fazia corria bem. Mas havia um grande problema, o tempo não pára e enquanto ele está a dormir perde tudo o que se passa a sua volta e ele não passava assim tão pouco tempo a dormir, aproveitava todos os minutos para estar naquele mundo. Levantava-se muito tarde e atrasava-se para ir para a escola, ao fim da tarde sai a correr da escola para ir para casa dormir, mal acabava de comer ia dormir e passou anos a fazer isto, já era uma obsessão. Não tinha amigos porque queria dormir, não falava com os pais porque queria dormir, fazia os trabalhos de casa e estudava simplesmente porque a mãe o obrigava porque se não estava a dormir. O que se passava no mundo real era-lhe completamente indiferente, o mundo real, aquele com o qual ele se devia preocupar não lhe importava minimamente e com os anos a passar ele continuava naquela obsessão, naquele mundo onde tudo era perfeito, onde nunca se sofria, onde nada corria mal. Chegando, já, aos 16 anos continuava nessa vida mas algo aconteceu.
.....Um dia quando adormeceu nada aconteceu, simplesmente dormiu mas ao acordar não deu grande importância pois pensava que seria só daquela vez. Mas dia após dia ele não conseguia entrar naquele mundo e tinha que se contentar só com o mundo real onde tudo era feio, mau, imperfeito. Desesperado com esta situação recorreu a psicólogos, a peritos em sonhos, até a medicamentos para dormir e nada resultava, não conseguia voltar aquele sítio magnífico e dia após dia ele tomava consciência disso, tomava consciência que tudo aquilo tinha acabado e que tinha de viver sem o mundo que criou mas ele não conseguia. Todos os dias ia ficando mais triste, mais deprimido, mais abatido e alguns adolescentes não sabem lidar com esses sentimentos, por isso cometeu uma loucura. Com tanta vontade que tinha de adormecer tomou a caixa inteira de comprimidos pondo, assim, fim a vida.
.....Esta história tem uma grande moral, grande e forte. Não nos podemos agarrar ao que não existe, por mais perfeito e bom que seja temos, simplesmente, que viver aquilo que temos, aquilo que é real, por mais mau e imperfeito que seja, e temos de ter um objectivo na vida, fazer tudo para que esse mundo mau e imperfeito se torne no mundo perfeito e bom que todos sonhamos.

Tábua cronológica de Eça de Queirós

Biografiab

Pergunta do teste reformulada

5- O nacionalismo baseia-se no amor à nação. Telmo é exemplo disso pois acredita que D. Sebastião e o exército estão vivos e que hão-de voltar mostrando, assim, que é fiel à pátria.

Texto argumentativo

.....A televisão ajuda no aumento da violência nos jovens/crianças mas, a violência em casa influencia muito mais, esta é a minha tese que vai ser sustentada por dois argumentos, são eles: os jovens passam bastante tempo à frente da televisão e têm tendência a imitar tudo o que nele vêem, então, se a televisão passar violência, eles vão imitar; os jovens/crianças consideram os pais como um modelo a seguir e se esses forem violentos os filhos também vão ser pois querem ser iguais aos pais.
.....Embora as crianças/jovens estejam alertadas para os “males” de violência, ela continua a subir e existem muitos responsáveis por isso, tais como a televisão. Os jovens/crianças passam grande parte do seu tempo livre a ver televisão e têm sempre a tendência para imitar tudo o que lá vêem, tudo o que é bom, tudo o que é mau. Na televisão os jovens aprendem coisas úteis e necessárias a sua cultura geral mas também aprendem coisas dispensáveis e más tais como lutar, maltratar os outros e isso aumenta a agressividade dos jovens/crianças. Então, a televisão a passar esse tipo de programas que mostram violência e agressividade os jovens vão imitar aumentando a agressividade nesses jovens. Assim, a televisão torna-se um dos culpados da violência nos jovens/crianças.
.....Apesar de a televisão ter tanta influência existe outra entidade que muito mais influência tem, os pais. Os jovens/crianças consideram os pais como um modelo a seguir, como um ídolo e os próprios pais querem que os seus filhos sejam como eles e que sigam o seu exemplo mas, muitas vezes, se aplica o provérbio popular “faz o que eu digo não faças o que eu faço” mas, em certas situações, para os jovens isso não é possível pois eles simplesmente querem fazer o que os pais fazem por isso, se esses pais forem violentos, os jovens também vão ter tendência a ser pois querem ser iguais a eles e seguir as suas pegadas sem se preocupar se está errado ou não já que a ideia dos jovens/crianças é que se os pais podem fazer eles também podem, ou melhor, devem fazer.
.....Fica assim provado que a televisão é uma das influências na violência patente nos jovens/crianças passando programas que mostram, literalmente, violência. Mas os pais contribuem muito mais quando exercem violência em casa, em frente aos filhos e em qualquer situação. Será que os pais têm consciência disso? Será que algum dia vão ter consciência ou vão continuar a culpar os outros como sempre fazem?