sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Texto argumentativo

......A tese que vou defender é a seguinte os padres e as freiras deveriam ter direito a casar e é esta tese que vou defender com dois argumentos.
......O meu primeiro argumento vai debruçar-se sobre o motivo pelo qual o celibato foi instituído, no passado e esse motivo foi o facto dos padres, na idade média, época em que lei foi instituída, fazerem grandes cruzadas abandonado a família por bastante tempo, deixando-a sem sustento, a passar fome e grandes dificuldades. Mas, actualmente, isto já não acontece. Um padre não sai da sua povoação, tem paróquias fixas e nunca terá de abandonar a família nem de deixá-los desamparados e sem sustento. Então, os motivos que levaram a lei a ser instituída já não têm qualquer fundamento na actualidade.
......O segundo argumento vai ser sustentado no que diz a bíblia, livro sagrado pelo qual se regem os cristãos. Na bíblia não está indicado que os padres ou as freiras não se podem casar, muito pelo contrário, está referido para crescerem e multiplicarem-se, para procriarem e constituírem família e sendo a bíblia dirigida a todos os cristãos e sendo o padre um cristão também deveria ter esse direito. Conclui-se, assim, que os cristãos se regem por uma lei exterior à de Deus. E se pensarmos bem era o padre que devia seguir “à risca” as leis de Deus pois é ele a pessoa mais próxima de Deus. Então como se pode pedir a pessoa mais próxima de Deus, aqui na Terra, para ignorar o que está na bíblia e seguir uma lei que um dia um papa implementou?
......E é por estes argumentos, e por outros, que as pessoas deveriam mudar de mentalidade e compreenderem que os padres e as freiras são pessoas normais e precisam de tanto ou mais apoio da família do que qualquer outra pessoa. São pessoas normais, simplesmente têm uma profissão diferente, uma profissão que está liga a religião mas não é por isso que não precisa de família, nem de apoio. E, está provado que uma parte dos padres deixa de exercer a essa profissão porque sente necessidade de ter um núcleo familiar ficando, assim, na esperança que as leis e principalmente as mentalidades mudem para voltarem a exercer a sua profissão, idêntica a qualquer outra.

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